Fórum de Integridade das Estatais debate gestão de riscos
O Fórum de Integridade das Empresas Estatais do Governo do Estado de Santa Catarina se reuniu nesta segunda-feira, 30, para trocar experiências sobre gestão de riscos e due diligence, análise prévia de fornecedores para identificação de potenciais riscos. O encontro foi realizado no auditório do Centro de Informática e Automação do Estado (Ciasc).
O fórum é formado pelos responsáveis pelas áreas de integridade e compliance das empresas e coordenado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE). As reuniões são trimestrais e têm o objetivo de fortalecer atuações pautadas em princípios éticos e na prevenção de práticas ilegais.
Dois cases de gestão de riscos foram apresentados no encontro. A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) falou sobre como é realizada a gestão de risco na empresa, tanto em aspectos operacionais, de processos e de riscos de integridade. O case, aliás, é vencedor do Prêmio CGE-SC Práticas Inovadoras, na categoria Integridade.
Na abertura da reunião, o presidente do Ciasc, Moisés Diersmann, fez uma defesa da importância do compliance para as instituições, citando o exemplo do próprio Ciasc. Segundo ele, o atendimento às regras e regulamentos está sendo importante no processo de transformação da empresa.
A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) apresentou o trabalho da empresa na área de due diligence, processo de avaliação de fornecedores realizado em determinados tipos de contratação. O projeto ficou em 3º lugar no Prêmio CGE-SC Práticas Inovadoras na categoria Integridade.
Sobre o fórum
O Fórum de Integridade das Empresas Estatais é formado pelas seguintes empresas: Celesc, Casan, SCGás, Badesc, Ciasc, Epagri, Cidasc, Ceasa, Porto de Imbituba e Porto de São Francisco do Sul. Ele foi criado sob a coordenação da CGE-SC, órgão responsável pela implantação do Programa de Integridade e Compliance do Governo do Estado de SC.
A execução de programas de integridade é uma exigência da Lei das Estatais (Lei nº 13.303/16). A Lei das Estatais traz várias exigências como forma a aproximar as ações dessas entidades com as praticadas no mercado, além de garantir uma maior eficiência no desempenho de suas atividades.