Balanço 2021: Auditoria evita R$ 55,7 milhões em pagamentos incorretos na folha do Estado
A Controladoria-Geral do Estado evitou em 2021 o desembolso de R$ 55,7 milhões no pagamento da folha dos servidores ativos, inativos e pensionistas. Grande parte desse valor vem do cruzamento dos dados da folha com a base do Sistema de Controle de Óbitos (SISOBI/Dataprev), que permite retirar os beneficiários que vieram a óbito antes do pagamento.
As auditorias são feitas de forma contínua e preventiva em parceria com a Secretaria de Administração, gestora da folha de pagamento. Elas ocorrem mensalmente, antes do processamento definitivo da folha, evitando que o governo tenha que administrar processos morosos de ressarcimento dos recursos aos cofres do Estado. Em 2021, a auditoria apontou ainda R$ 2,6 milhões em pagamentos indevidos que devem ser recuperados.
O desembolso evitado em 2021 representa quase o dobro do registrado no ano passado (R$ 32 milhões). Para o Controlador-Geral do Estado, Cristiano Socas da Silva, a evolução é resultado das melhorias nos processos de monitoramento da folha. “Estamos apostando em inovação para ampliar os controles desta que é a maior despesa do Governo do Estado – cerca de R$ 16 bilhões ao ano”, afirma Socas.
Neste ano, a CGE assinou um acordo de cooperação técnica com a Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, para a transferência de tecnologias de ponta, incluindo painéis de monitoramento e técnicas de machine learning. A Universidade de Rutgers tem realizado centenas de pesquisas nos últimos anos sobre auditoria contínua com diferentes empresas e órgãos públicos ao redor do mundo.
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Cléia Schmitz
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