O guia CGE+ESG, elaborado pela Controladoria-Geral do Estado, foi citado como referência pela coordenadora do Programa de Integridade e Governança Pública da Transparência Internacional, Maria Dominguez. A menção foi feita durante o Encontro Nacional de Controle Interno, painel ESG na prática: um olhar necessário para o Meio Ambiente, na última quinta-feira, em Campo Grande (MS). 

“Quando a gente pensa em ESG público, já tem bons exemplos em prática. No nível estadual, tem um guia que eu acho fantástico, da CGE de Santa Catarina, mostrando justamente como essas políticas de ESG devem estar alinhadas às macrofunções do controle interno e também ao fomento da integridade pública”, destacou Dominguez. 

A sigla ESG é um conceito mundial que exige das organizações a adoção de práticas de responsabilidade ambiental (E) e social (S) e de governança (G). O controlador-geral Marcio Cassol lembra que a nova Lei de Licitações e Contratos consagra fatores ambientais, sociais e de governança como diretrizes nas contratações públicas. “As políticas de Estado devem estar alinhadas à agenda mundial de promoção da sustentabilidade”. 

Elaborado pela Diretoria de Integridade e Compliance, o guia CGE+ESG tem o objetivo de apresentar possibilidades de atuação das macrofunções do controle – auditoria, ouvidoria, transparência, correição e integridade – sob a ótica do ESG. Em conjunto com esse material, foi elaborado também o guia “ESG – Introdução para gestoras e gestores públicos”, com o intuito de contextualizar o ESG para os gestores governamentais, e apresentar formas para que as políticas públicas elaborados pelo estado sejam concebidas, desenvolvidas e alinhadas ao desenvolvimento sustentável.

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Cléia Schmitz

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